Mês de Novembro
A piedade popular a dedica
todo o mês aos defuntos
De que ajuda se fala, então, quando o aplicamos aos nossos defuntos ? Não certamente de uma ajuda material, colocar um remédio, uma taça de café ou similares.
A ùnica ajuda é portanto sufragio que podemos oferecer a eles de encurtar o caminho para a visão beatífica de Deus.
Mas dizer encurtar é totalmente exáto? Já notamos que além da morte não teremos mais tempo, nem poderemos adiantar o tempo.
Então? Também aqui é preciso recordar que somos pequeninas cabeças incapazes de ir além do corporeo e da imaginação. E digamos, portanto, em tema de sobrenatural nada há que possamos imaginar com a nossa fantasia e nem pensar à luz da nossa inteligência.
Depois desse preámbulo é mais facil declarar com a doutrina da Igreja que as nossas ajudas ou sufragios valem pelos nossos defuntos, como valem entre nós viventes.
De fato, temos lembrado que a Igreja é a Igreja dos viventes em Deus com Cristo, em três etapas: aquela da peregrinagem terrena, aquela da purificação final, e aquela da gloria eterna. Três etapas, mas a realidade vivente é uma.
Portanto, quanto acontece em uma dessas etapas, reflete nas outras duas. Com isto nos rendemos conta do quanto possamos nós, com orações e obras boas, pelos defuntos, mas também a consolação dos nossos irmãos já em estado de gloria.
Como é mais fácil entender que, sejam os nossos santos ou os nossos defuntos, seremos recompensados com os mesmos meios sobrenaturais!
Resumindo todo o dito, nós cremos, pela Fé Católica, a validade das nossas orações em beneficios dos nossos caros defuntos. Também (deve ser sublinhado antes de fechar) o todo da nossa vida espiritual, boas obras, sofrimentos, alegrias mesmas elevadas à Deus e não só orações e sacrifícios, vão ao beneficio delas, mesmo que não o digamos expressamente: é a Comunhão dos Santos, a virtude mais consoladora e menos comprendida na nossa Fé Cristã.
Tradução a cargo de Dott. Alberto Rossini (Brasil)
As vias do Espirito